(A) De acordo com a reportagem, o Ministério Público do Distrito Federal está preocupado com a disseminação de figurinhas racistas no Whatsapp.
(A) Segundo a reportagem, o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação Ministério Público do Distrito Federal tomou conhecimento das figurinhas racistas por meio dos próprios servidores, de maneira informal. Esses profissionais questionavam o teor discriminatório desses materiais.
(A) A promotora Mariana Silva Nunes esclarece que figurinhas dessa natureza extrapolam o limite da brincadeira, uma vez que instauram um discurso de preconceito e racismo. Nesse sentido, compartilhar figurinhas desse teor pode configurar crime de racismo ou injúria racial.
(I) O Ministério Público do Distrito Federal considera que apenas figurinhas com conteúdo racista podem ser consideradas ofensivas ou discriminatórias.
(A) A promotora Mariana Silva Nunes que crimes dessa natureza podem ser registrados na delegacia de polícia. A promotora aconselha que a pessoa faça um print e não apague a conversa até formalizar a reclamação.
(I) O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação foi responsável pela prisão de um jovem que escreveu piadas a respeito de modelos de um desfile promovido pela Confederação Única das Favelas (CUFA) em um shopping do DF.