RESUMO 1: FURLAN, C. C.; MULLER, V. R. O brincar e as relações de gênero: reflexões de crianças e docentes. Revista Educação, Santa Maria, v. 40, n. 3, set.dez., 2015.
Objetivo: A pesquisa buscou analisar o que crianças e docentes pensavam a respeito do brincar e as questões de gênero.
Metodologia: No total, participaram das intervenções com o jogo 18 crianças, sendo 10 meninos e 8 meninas, e 13 professoras, todos/as da cidade de Sarandi/PR. Os dizeres das crianças acerca das representações de gênero foram conseguidos a partir da aplicação do jogo Trilhas da Diversidade, dentro do Projeto Brincadeiras e, com as docentes, no ambiente escolar, utilizando-se do jogo, por meio da técnica de grupo focal.
Resultados: Por meio dos episódios, conversas e brincadeiras, compreendemos a diversidade de identidades e papéis que crianças e docentes constroem e assumem. Tanto em relação às crianças como às docentes, vários foram os momentos e situações em que o conflito se estabeleceu, advindo daí uma reflexão crítica.
RESUMO 2: NAJILE, C. P. M.; FIAMENGHI JR., G. A. Relação professores-alunos com dificuldades de aprendizagem e comportamento: história de mudanças. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v.7, n.1, p.97-111, 2007.
Introdução: Os relacionamentos interpessoais não são fáceis e o relacionamento professor-aluno é um deles.
Objetivo: Esta pesquisa demonstra como era o relacionamento dos professores com os alunos de uma sala com problemas de aprendizado, violência e indisciplina e como houve mudanças nesse relacionamento, a partir de alterações na forma pela qual os professores agiam e percebiam os alunos.
Metodologia: Foram realizadas entrevistas com os professores de uma classe de 1ª. Série do Ensino Médio, numa escola pública da cidade de São Paulo, a partir de uma experiência vivenciada por eles, de mudanças na maneira de atuar com os alunos. A partir das entrevistas, foram criadas categorias, nas quais foram expostos os principais pontos referentes a como a família e o adolescente agem em relação à escola, como era o relacionamento dos alunos com os professores, as angústias e inseguranças destes, as propostas de mudança e os resultados de tais modificações para o relacionamento.
Conclusão: Conclui-se que a escola deve estar atenta às mudanças dos jovens de hoje em dia, principalmente enfocando a formação do professor, além de uma escola que se proponha a ser reflexiva.
RESUMO 3. LEFFA, V. J. Malhação na sala de aula: o uso do exercício no ensino de línguas. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 8, n. 1, 2008.
Introdução: Este trabalho parte do pressuposto de que um problema sério no ensino de línguas é a divisão entre a teoria e a prática, que provocou uma separação aparentemente irreconciliável entre o cientista e o professor.
Objetivo: O objetivo principal é examinar a possibilidade de uma aproximação entre os dois. Para isso, faz-se uma revisão do uso do exercício na sala de aula, tanto da perspectiva teórica, com ênfase na idéia do input generalizado, como da perspectiva prática, com ênfase na idéia do exercício localizado.
Resultados: Os dados, recolhidos de materiais didáticos propostos e implementados pelos teóricos do ensino de línguas, mostram que o cientista, quando assume o lugar do professor, apresenta um discurso mais próximo do professor do que do cientista.
Conclusão: A conclusão é de que a aproximação entre a teoria e a prática é possível se o cientista e o professor formarem uma comunidade única para a troca de idéias e de experiências.